Após a primeira série de posts sobre o BIM, onde analisamos a frase do Prof. Dr. Sérgio Scheer, iremos agora partir pra diversos temas que é importante para um conhecimento profundo sobre a metodologia, sugiro para as pessoas que não saibam o que é o BIM, leiam primeiramente os post anteriores a este, na sequência estes.

Quando eu estava no primeiro ano da faculdade entrei numa construtora em Sorocaba muito organizada, as obras construídas são edifícios multifamiliares de alta/media classe, entregues antes do prazo e com um orçamento total inferior ao programado, uma construtora modelo para muitos profissionais e investidores.

Após alguns estudos sobre o BIM naquela época, pensei que eles usavam o BIM mesmo não tendo esse conhecimento, apenas não usavam os softwares corretos, desenhando no sistema CAD; Hoje em dia, sei que meu pensamento era equivoco, pois mesmo tendo processos avançados, uso da nuvem e com uma equipe própria de compatibilização, os desenhos CAD ainda eram em 2D, por meio de vetores (linhas), com uma equipe que refazia alguns trabalhos desnecessários se compararmos com o BIM.

Então hoje consigo perceber que é o BIM 2D não existe, é um erro falar que aquela construtora utilizava a metodologia BIM, o que é possvel apresentar em 2D, são plantas, cortes e vistas, todos parametricos após ser realizado o modelo construtivo em 3D, com diversas informações de cada item construtivo.

As antigas pranchas finais de um sistema CAD pode ser representado do mesmo jeito num sistema BIM, incluindo as anotações, notas chaves e detalhes, porem tais itens se tornam paramétricos, se tornando dados dos itens ditos anteriormente.

Para um modelo de construção estar na metodologia BIM algumas caracteristicas precisam ser aplicadas:

Logo, para atendermo-los, o modelo construtivo, obrigatoriamente precisa ser em 3D e não apenas em 3D, falaremos deste assunto no próximo post.